terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Falso bacana

Quando acertei minha ida para trabalhar como preparador físico da Seleção Japonesa de Futsal, como todo cidadão comum, tive que pedir um visto de trabalho junto ao Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro.
Só que a equipe contava com minha presença no Training Camp que teria na Austrália

Sendo assim, fui do Rio para Sidney, fiquei uma semana por lá e retornei pro Rio para pegar meu visto.

Cerca de duas semanas depois, embarquei rumo a Tóquio onde treinamos algumas semanas e depois fomos para Macau, na China, para a disputa do Asiático de Seleções.

De Macau, retornei para Tóquio, fiquei mais uma semana e depois voltei ao Brasil.

Pouco mais de três semanas após meu retorno ao Rio de Janeiro, o cenário não era favorável no aspecto financeiro, apesar de ter recebido uma boa grana na Ásia.

É que um inquilino tinha deixado uma dívida de condomínio enorme e a briga rolava na justiça. Somado a isso, havia outras dívidas. Ou seja, a grana evaporou e eu estava desempregado.

Um belo dia, toca o telefone.
Era uma mulher do Unibanco Mastercard, dizendo que tinha verificado meu histórico de voos nos últimos meses e que tinha um "cartão especial" com limite aprovado de R$ 16.000,00.
Isso mesmo, dezesseis mil reais.
Lógico, em 4 meses eu tinha somado mais de 60.000 milhas no programa Smiles da extinta Varig.
Olha, meu cartão furreca na época não passava de R$ 800 de limite !
Além disso eu não tinha renda...

Após várias tentativas por parte da mulher, tive que apelar e dizer que o banco levaria um tombo histórico se me desse aquele cartão e alguém pagaria a conta, menos eu que estava desempregado.

As aparências enganam !


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