quinta-feira, 6 de maio de 2010

Como fui parar em Carlos Barbosa

Da esq. para dir.: Rudy Vieira (supervisor), eu, Andrey e Fininho

Ricardo Menezes e eu

No dia 15 de junho de 2005, ao retornar para casa depois do almoço, chequei meus e-mails onde tinha uma mensagem do treinador Ricardo Menezes (aquele que me prometera um dia que iria trabalhar comigo numa barca boa): Fala fera ! me ligue urgente. Acertei no Carlos Barbosa e tô tentando te colocar na barca." O Ricardo tinha comentado com o Andrey que estava pensando em me levar para trabalhar com ele mas não sabia que o mesmo me conhecia e que já tínhamos trabalhado juntos no Vasco. O Andrey deu a maior força e pegou com um amigo nosso em comum, lá do Rio, meu telefone. Só que eu tinha mudado de operadora na época e por isso o Ricardo não conseguia falar comigo.

Liguei para o Ricardo Menezes logo após ler o e-mail. Ele estava saindo do treino e o Rudy Vieira, nosso supervisor aqui na ACBF, estava do lado dele. Foi tudo muito rápido. Negociei com o Rudy e dois dias depois eu já estava em Carlos Barbosa, deixando para trás o Teresópolis Futsal e a coordenação de uma academia no Rio.

Lembro bem da minha chegada. O Rudy me buscou no aeroporto de Caxias do Sul numa 6ª feira e me levou direto para o Centro Municipal de Eventos (CME), local de treinos e jogos do Carlos Barbosa (ou ACBF como chamam aqui no sul). Mal cheguei de viagem e coloquei a mão na massa. Troquei de roupa, fui apresentado ao grupo, e já coordenei o aquecimento.

Fui muito bem recebido por todos. Lembro que ao pisar no CME veio um flash e recordei que no ano anterior eu estava assistindo as finais da Liga Nacional pela TV e que naquele momento, vários atletas que tinham participado daquela conquista estavam ali. Eu também estava lá naquela quadra laranja com bordas azuis, inconfundível.

Do grupo de atletas eu só conhecia o Andrey e o Lavoisier pessoalmente. Mas o que marcou foi a simplicidade com que o Fininho se apresentou: Prazer, Fininho. Sou um garoto do juvenil que subiu agora...

O Andrey, pela amizade antiga (que se fortaleceu aqui na ACBF) e o Fininho, pela receptividade e atenção que me deu, sendo o ídolo maior da equipe, foram dois caras fundamentais no meu processo de adaptação. Pena que o Lavoisier, que eu já conhecia do Tio Sam, trabalhou pouco tempo comigo naquele ano, indo para a Intelli de Orlândia-SP pouco tempo depois da minha chegada.

Obviamente, todos foram muito importantes no meu processo de adaptação e ao longo das postagens citarei várias figuras marcantes e suas histórias. Mas este post é dedicado ao meu grande amigo Ricardo Menezes. Amigo, acho que nunca terei como retribuir o que você fez por mim. Sua gentileza e postura profissional, acreditando num cara só pela competência, foi demais. Como falei em outros posts, a gente se conheceu em Macau, defendendo seleções distintas, e fomos trabalhar juntos em Carlos Barbosa. Esse mundo é muito doido mesmo...

MUITO OBRIGADO FERA !

No próximo post vou contar um pouco sobre como um carioca que adora praia se adaptou ao frio terrível da serra gaúcha. Até mais !






Nenhum comentário:

Postar um comentário