Está difícil parar em casa

Olha que não sou de reclamar.

Sempre que as rádios e jornais locais me entrevistam a respeito da "maratona" que a ACBF/Carlos Barbosa vem enfrentando, respondo que não adianta ficar reclamando e que cabe a nós, preparadores físicos, junto às respectivas comissões técnicas, buscar soluções para minimizar o estrago.

Nosso calendário não é organizado e ponto !

Mas este ano está puxado. Já jogamos três finais (superliga, intercontinental e sulamericano) e quase 20 jogos pela Liga Nacional. Fora os jogos do estadual e amistosos. Devemos chegar na casa dos 50 jogos ainda na metade da temporada e aos 100 jogos este ano. É muita coisa !

Este é o preço que uma grande equipe, prestigiada como a nossa, paga por disputar tantas competições.

Se passarmos mais uma semana juntos, concentrados, vamos começar a "se matar" como costumamos dizer nas brincadeiras. 

Jogamos 13 jogos em maio e o mesmo irá ocorrer em junho.

Passamos muito tempo fora de casa. Na maior parte do tempo nossa família é a nossa equipe.

Noutro dia, no programa Bem Amigos do Sportv, o sérvio Petkovic (meu ídolo e de toda nação rubro-negra) disse exatamente isso. Ele agradecia todas as equipes em que tinha atuado e dizia que teve várias famílias nesta bonita trajetória.

E assim vamos... O "bonde laranja" parte domingo rumo à Londrina-PR, parando na volta em Concórdia.

Depois dizem que a vida da gente é moleza...

Abraço !