sexta-feira, 3 de setembro de 2010

É difícil entrar na panela

No futsal e em outros esportes, para integrantes da comissão técnica, principalmente preparador físico e treinador de goleiros, é sempre bastante difícil entrar nas chamadas panelas.
Ou seja, ingressar numa grande equipe.
Realmente é um meio muito fechado e muitas vezes entra em cena o famoso QI (quem indica).
Mas eu digo sempre que o QI pode ser importante, pode dar um belo impulso na carreira de alguém. Mas para manter-se no "bolo" é preciso ser competente mesmo.
Todos os treinadores que eu trabalhei, no futsal e no basquete, foram importantes para a minha carreira. Com cada um deles muito aprendi e com isso pude evoluir.
Mas são poucos aqueles treinadores que realmente brigam pelos profissionais da comissão técnica. Por isso mesmo, respeito muito e admiro alguns profissionais em especial.
O primeiro é o Diego Venegas, peruano radicado no Brasil, que me ingressou no esporte de alto nível, lá no Vasco da Gama. O Diego sempre foi um espelho para minha vida pessoal e profissional.
Ah, antes dele, teria que citar o profº Alexandre Palma, lá da Universidade Gama Filho. Era meu professor de treinamento desportivo e foi quem me apresentou ao Diego. Na época eu enchia o saco do Alexandre por um estágio.
O Fernando Malafaia que me levou para o Comary de Teresópolis quando eu ainda era um "cabaço" na preparação física.
O Ricardo Menezes (já falei isso aqui) fez por mim muito mais que um amigo faria. Ele me trouxe para Carlos Barbosa apostando unica e exclusivamente na minha competência e no meu currículo. Não foi por parceira ou por "ser da confiança dele."
Muito recentemente, o Beto Aranha (treinador do Tyumen da Rússia) fez o mesmo por mim. Queria me levar para a terra do gelo, apostando no profissional "competente e vitorioso", segundo as palavras dele. Eu e o Beto nunca nos vimos pessoalmente. Eu fiquei muito tocado com a proposta mas acabei optando, junto à minha família, por ficar em Carlos Barbosa.
Por fim, o Rudy Vieira, nosso supervisor em Carlos Barbosa, vem me mantendo aqui, apesar da mudança de treinadores nos últimos cinco anos. Claro que precisou do aval do Jarico e do Mussalem, que quando voltaram para Carlos Barbosa, também não tinham trabalhado comigo.
Com o Jarico foram três anos de parceria e com o Mussalém estamos quase chegando a dois.
A todas estas pessoas supracitadas deixo o meu MUITO OBRIGADO !
Até breve !

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